terça-feira, 29 de setembro de 2009

29/09/09 - por Kátia Regina da Silva - Jornalista

A MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
DITADURA DOS GRANDES NOMES

O músico e produtor musical Marcelo Ferracini, 30 anos, afirma que a música
popular brasileira já foi muito forte na época da ditadura. “Muitos dos grandes nomes
da música popular brasileira foram exilados do país por causa de seu modo de pensar
e de tentar mudar a sociedade com suas canções e atitudes,” disse Marcello.
Ele também ressalta a evolução da música dos anos 60 para os anos 70.
Muitas mudanças ocorreram, grandes evoluções no cenário, tanto no ramo da música
quanto no ramo da tecnologia envolvida na qualidade musical desses novos trabalhos.
“Os primeiros artistas começaram a inovar em suas apresentações ao vivo, entre eles
estão nomes que até hoje faz muito sucesso e possui uma agenda lotada de shows.”
Por outro lado o músico e consultor SAP, Dênis da Silva, 21 anos, acredita que
o estilo musical (MPB) tem enriqueciso a nossa sociedade em cultura. “ A maioria de
seus principais autores enfatizam muito a letra da canção, as músicas possuem
historias e arranjos, cada pessoa traz a música para dentro de si abrindo fronteiras
para diferentes interpretações”, disse Dênis.
De acordo com o artigo publicado no site Recanto das Letras, pesquisadores
comprovam com números assustadores que a música vem se tornando cada vez
“menos humana”. Na era pré-histórica a música era feita até 90% de sons humanos
(palmas, vozes, etc.) A partir da Idade Média a música passou a ser bastante
instrumental, 52% dos sons eram instrumentais (Piano, violão, percussão, etc.).
Enquanto os sons humanos chegavam a 48%. Hoje em dia, (Era Contemporânea) a
música chega a 63% de sons eletrônicos (computadores, sintetizadores, etc.) E
apenas 22% instrumental e míseros 15% de sons humanos. Isso mostra uma
regressão musical muito grande, partindo, é claro, do príncipio que sons eletrônicos e
mecânicos não possam passar um sentimento já que o som é feito por meio de um
software.
Sob a perspectiva de um consenso geral, os novos ídolos do Brasil não fazem
a cabeça de quem realmente ouve a música como uma forma de expressão, a musica
popular brasileira está enraizada em nossa cultura. “Acho muito fraco perante os
grandes “mestres, bandas como NX Zero, Fresno, Cpm 22, estes nunca vão chegar a
ter o valor que tem um Capital Inicial e uma Pitty, por exemplo.” disse Marcelo”.

Kátia Regina da Silva - Jornalista

3 comentários:

Mário Sérgio disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Mário Sérgio disse...

Marcelo

Acredito que o principal motivo dos jovens não darem valores aos músicos brasileiros é o acesso fácil que a internet possibilitou. Atualmente é muito fácil baixar uma música que está no Youtube e converter em MP3. E é incrível como o "putz putz putz" que os DJ injetam em festas de 15 são assimilados com facilidade. Ninguém se importa com a letra ou sonoridade musical. O que importa é o agito e a dança. Uma verdadeira lavagem cerebral. Digo isto por ser pai de uma jovem de 14 anos...

Abraços e sucesso.

Mário Sérgio Turiani

Almada disse...

Perfeito Mário...concordo plenamente com você. Realmente perdemos muito do conteúdo interessante que a música nos trazia tempos atrás. Felizmente nem todos consomem musica somente como modismo.
valeu, abraço